29 agosto, 2007
Subjectivo vs Objectivo
Quando é que chega o momento de desistir?
Provavelmente, quando, ao fazer o balanço entre o BOM e o MAU, este último é muito mais pesado que o primeiro.
Mas será assim quando há vários BONS, mas levezinhos, e um MAU, mas pesado?
E será que vale a pena continuar quando há apenas um BOM, pesado, mas vários MAUS, levezinhos?
Pois é. Não basta fazer o balanço entre o BOM e o MAU. Entre o positivo e o negativo. É tudo uma questão de perspectiva e, logo, uma visão subjectiva.
Para além deste balanço obviamente subjectivo que terá de se fazer, é preciso também avaliar o investimento feito. MUITO TEMPO, normalmente, é sinal de um grande investimento. Mas pode não ser assim. Se durante muito tempo se permaneceu em determinada situação, mas não há resultados, o investimento não foi grande. Poderá dar-se a situação de se permanecer na situação POUCO TEMPO, mas devido à intensidade dessa mesma permanência, haver um grande investimento.
Logo, muito tempo não é sinal de grande investimento. É tudo uma questão de perspectiva e, consequentemente, uma visão subjectiva.
Com a conjugação destas duas etapas, chegamos à última, subjectiva por excelência: a VONTADE. Mas esta, sim, pode "objectivar-se": se pelas outras duas etapas, chegamos à conclusão que devemos desistir, não deve a VONTADE permanecer: não será uma atitude racional, não fará sentido...
Desistir ou não desistir, eis a questão.