29 dezembro, 2008
Se por um dia, pudéssemos praticar um crime
Ultimamente, este é um tópico que não me tem saído da cabeça.
Se nos fosse dada a possibilidade de, por um dia, praticar algum ou vários crimes sem qualquer consequência, quais seriam os eleitos? Ou será que sequer praticávamos algum?
Provavelmente a maior parte das pessoas diria que "assaltava um banco", ou "assaltava uma loja de doces e levava tudo para casa"... talvez.
Por minha parte, sei claramente quais eram os crimes que arriscava cometer...
Torturava durante dias a fio aquelas pessoas irritantes que encostam o seu corpo todo aos postes que existem no meio das carruagens do metro... é que não deixam mais ninguém segurar-se e com isso evitar uma queda valente!!! Gostaria de o fazer para lhes mostrar como é tão irritante quanto uma torneira a pingar durante 4 dias sem parar... queria ver se depois agiam como os Reis do metropolitano!! humm!!
Gostava ainda de espatifar um carro conta aqueles carros que estacionam em curvas apertadas e obrigam a manobras complicadas para quem quer, simplesmente, entrar com o carro numa rua... claro que, em circunstâncias normais, ninguém vai estragar o seu carro e incorrer em despesas por estragar outro só por causa de um mau estacionamento mas....... que merecem merecem!! Esses belíssimos condutores confiam nisso para usarem e abusarem das suas más técnicas de "parking"... podia ser que com umas quantas mossas aprendessem a NÃO ESTACIONAR EM CURVAS!!
E vocês, que crime praticariam?
23 junho, 2008
O Segredo
Ultimamente, tem-se falado muito no célebre livro de auto-ajuda, o "Segredo". No fundo, explora a ideia da Lei da Atracção: se pensares positivo, atrais coisas positivas; se pensas negativo, atrais coisas negativas.
O autor/es do Livro, de facto, pensaram "vamos engrupir muitas pessoas pelo Mundo todo, dizendo aquilo que elas já sabem porque sempre ouviram dizer, com umas idas à Oprah, provamos que efectivamente, pensámos que íamos engrupir, que íamos fazer muito dinheiro e voilá, estamos ricos! Viva a Lei da Atracção! Vêm, funciona!" e com isso vão espalhando uma mensagem de Paz e Felicidade.
Que eles se estejam a encher de dinheiro, parece-me muito bem. O "Segredo" (que não é segredo nenhum, senão eles não davam conferências de encher o Pavilhão Atlântico, estariam em caves escuras a sussurrar o segredo aos ouvidos de quem tivesse conhecimento do local...) é esse mesmo: vai atrás daquilo que queres, não importa o que os outros dizem. Ou sentem. Ou precisam. Ou seja, é uma adaptação da filosofia de Maquiavel. Se cada um procurar a sua felicidade fazendo assim muita força com a mente, cheiinha de pensamentos cor-de-rosa às bolinhas, seremos todos felizes. A felicidade de um será a felicidade comum. Bonito, inspirador, até podia ser verdade.
05 março, 2008
O Intelectual, o Político e o Amigo
Ao ler um texto na revista "Tabu", do jornal "Sol", de dia 23 de Fevereiro, apercebi-me verdadeiramente em que categoria me insiro.
Fazia-se neste texto a distinção entre o Intelectual e o Político.
Segundo o autor (que sinceramente não me lembro do nome...), o Intelectual seria alguém que, tendo liberdade de expressão e pensamento, deve dizer o que pensa e até quanto mais ousado for, melhor. É apreciado, ou pelo menos deverá se-lo, pelo seu pensamento inovador, por exprimir a sua opinião sem constrangimentos de qualquer espécie. É um pensador, um visionário. As suas palavras são descomprometidas.
O Político, por sua vez, seria uma pessoa que diz o que pensa, dá a sua opinião, exprime-se mas apenas dentro dos limites daquilo que lhe é permitido. Ou seja, o Político diz o que interessa, ao Partido e a si mesmo. Não procura a verdade, não procura a reflexão, não procura a perspectiva. Procura tão-só o interesse; é isso que o move, que o motiva e que, no limite, constitui o seu fim. O Político é um Utilitarista (as aulas de Direitos Fundamentais sempre têm servido para alguma coisa...).
O Político é manhoso, é rançoso e cheira mal.
O Intelectual é livre no seu espírito e estimula a mente (a sua e a dos outros).
O texto nada dizia acerca do Amigo, e bem, porque não tem nada a ver com o assunto.
O Amigo pode ser Intelectual ou Político.
O Amigo Intelectual é sincero, procura soluções mas também aponta defeitos. Tenta ver a realidade e dá a sua perspectiva pessoal dela, após reflexão.
O Amigo Político é manhoso, procura apenas puxar ao seu interesse, manipula e na verdade... não é Amigo. O Político só sabe ser Político.
Não digo que os Políticos não sejam boas pessoas... Mas têm uma visão descartável do Mundo. Tudo e todos são papéis de cozinha. Muito importantes quando deles se precisa... Muito dispensáveis quando deles já se usou.
O que são?
O que vêm à vossa volta?
O Intelectual? O Político? O Amigo?
Fazia-se neste texto a distinção entre o Intelectual e o Político.
Segundo o autor (que sinceramente não me lembro do nome...), o Intelectual seria alguém que, tendo liberdade de expressão e pensamento, deve dizer o que pensa e até quanto mais ousado for, melhor. É apreciado, ou pelo menos deverá se-lo, pelo seu pensamento inovador, por exprimir a sua opinião sem constrangimentos de qualquer espécie. É um pensador, um visionário. As suas palavras são descomprometidas.
O Político, por sua vez, seria uma pessoa que diz o que pensa, dá a sua opinião, exprime-se mas apenas dentro dos limites daquilo que lhe é permitido. Ou seja, o Político diz o que interessa, ao Partido e a si mesmo. Não procura a verdade, não procura a reflexão, não procura a perspectiva. Procura tão-só o interesse; é isso que o move, que o motiva e que, no limite, constitui o seu fim. O Político é um Utilitarista (as aulas de Direitos Fundamentais sempre têm servido para alguma coisa...).
O Político é manhoso, é rançoso e cheira mal.
O Intelectual é livre no seu espírito e estimula a mente (a sua e a dos outros).
O texto nada dizia acerca do Amigo, e bem, porque não tem nada a ver com o assunto.
O Amigo pode ser Intelectual ou Político.
O Amigo Intelectual é sincero, procura soluções mas também aponta defeitos. Tenta ver a realidade e dá a sua perspectiva pessoal dela, após reflexão.
O Amigo Político é manhoso, procura apenas puxar ao seu interesse, manipula e na verdade... não é Amigo. O Político só sabe ser Político.
Não digo que os Políticos não sejam boas pessoas... Mas têm uma visão descartável do Mundo. Tudo e todos são papéis de cozinha. Muito importantes quando deles se precisa... Muito dispensáveis quando deles já se usou.
O que são?
O que vêm à vossa volta?
O Intelectual? O Político? O Amigo?
10 novembro, 2007
Verdade ou Consequência?
A Acção gera Reacção.
A Omissão gera Reacção. E não Reomissão.
Ou seja, não é só o fazer que suscita curiosidade, raiva, alegria, felicidade, infelicidade, agressividade, etc. O não-fazer não cria passividade. O não-fazer é tão intenso quanto o fazer, ou mais até. Enquanto que a acção normalmente gera reacção imediata, a omissão gera reacções contidas que rebentam numa mega-reacção.
Isto é verdade. E é, ao mesmo tempo, a consequência do que (não) fazemos.
É verdade e consequência.
08 novembro, 2007
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
Adormecida numa espécie de ócio atento, um sono daqueles de quem tem preguiça mas sabe que tem de acordar e dá fé de tudo o que se passa à volta...
Aquela inconsciência consciente de quem sabe o que tem de fazer mas não o faz prepositadamente...
Uma inércia provocada por uma enorme vontade de manter tudo tal como está. Não pensar já, não fazer já, não decidir já... uma tentativa inútil de parar o relógio como se a atitude passiva fizesse com que o tempo não passe...
O tempo é incondicional. Não precisa de nada para acontecer, para passar e para recomeçar, e passar de novo. O tempo não pára e não precisa de condições para não-parar nem para parar, porque não o pode fazer.
Pensar que controlamos o tempo é uma ilusão... obviamente.
Posso pensar que adio decisões mas elas só são verdadeiramente tomadas quando o tempo chega. E o tempo chega sempre, inevitavelmente, incondicionalmente, incontrolavelmente, eternamente, ele chega. E chega sempre a tempo.
20 setembro, 2007
Roma!
31 agosto, 2007
Adoro o Rui Costa
Eu adoro o Rui Costa. A sério, é o meu jogador favorito.
É uma pessoa com várias facetas.
Aqui podemos vê-lo em pequenino. Uma gracinha!!!
Aqui, em acção, o jogador, o grande que é!
Aqui até o podemos ver com um estilo mafioso, lembrando os seus tempos em Itália...
Ou atirando para o modelo, quem diria...
Mas coisa nunca vista, foi o Rui Costa, Mecenas do Desporto da FDL. Não vos parece um bocadinho forçado, um bocadinho armado, um bocadinho... mentira?